quarta-feira, 15 de agosto de 2012

FHC sai em defesa de Dilma sobre a greve dos servidores federais

Por O Globo
14/08/12

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso saiu, nesta terça-feira, em defesa da postura do governo federal em relação à greve dos servidores públicos. Para ele, Dilma enrijeceu porque o país está num momento de dificuldade financeira, ao contrário do que ocorria no governo Lula.

- A presidente Dilma está num momento de dificuldade financeira fiscal e muita pressão dos funcionários que se habituaram no governo Lula, que tinha mais folga, a receber aumentos. Ela não tem a mesma condição, ela não pode, então ela enrijeceu. Não ve jo como ela pudesse não enrijecer. Continue lendo...


Sobre a popularidade alta da presidente, mesmo no atual cenário, Fernando Henrique foi enfático:

- O povo está achando que ela está direita, mesmo contrária a essas posições antigas do PT.

Sobre o julgamento do caso do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente, que afirmara que acreditava em crime no episódio anteriormente, ressaltou que é um “momento importante na história do Brasil”, mas que “não é juiz”.

- Não sei se deve condenar, eles (ministros) devem olhar e justificar o que vão fazer. E o país todo está prestando a atenção. Eu não sou juiz. Acho que houve crime, já falei sobre isso, e o Brasil inteiro sabe. Qual é a natureza desse crime, a responsabilidade de cada um, isso o juiz tem que ver, não eu – declarou Fernando Henrique.

- É um momento importante no Brasil. As pessoas estão acompanhando e não acreditam que tenha alguma coisa. Mas é preciso que tenha alguma coisa, de um julgamento que as pessoas entendam as razões pelas quais estão ou não estão condenando – acrescentou, ressaltando que, em caso de condenação, isso irá “manchar o governo Lula”.

O ex-presidente participou na manhã desta terça-feira, em São Paulo, de um seminário promovido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Para uma plateia de empresários em sua maioria, defendeu sistemas compensatórios no lugar de cotas raciais nas universidades e também a criação de uma agência reguladora para o ensino federal, “mas não controlada pelos partidos”.


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